28.11.12

Selo Copyleft – Sustentabilidade

O selo copyleft é uma iniciativa torna o design mais acessível e democrático, alinhado com outros projetos como o Creative Commons e Do it yourself, ele propõem o uso livre do projeto de design, mas garantindo a proteção e integridade do projeto a seus criadores. 

Assim as pessoas podem reproduzir as propostas que acharem interessantes e contribuir para democratização do conhecimento e o acesso ao design, permitindo a continuidade do processo criativo e seu aprimoramento.

Essa iniciativa é muito utilizada quando o assunto é sustentabilidade, materiais que seriam descartados trazendo prejuízo ao meio ambiente, através de projetos com o selo copyleft se tornam alternativas interessantes e que podem ser utilizadas por várias pessoas.
Os projetos a seguir são do arquiteto Maurício Arruda.

A linha José são móveis produzidos com materiais e processo menos agressivos ao meio ambiente e com uma linguagem informal e tipicamente brasileira. Os móveis foram inspirados nas feiras de frutas, verduras e legumes características nos bairros residenciais brasileiros. Para conhecer mais dessa linha acesse: http://mauricioarruda.net/pt/?p=29.
Em parceria com o escritório da designer inglesa Nina Tolstrup, Mauricio Arruda trouxe para o Brasil o Pallet Project, o projeto consiste em estimular o reuso de pallets, estruturas de madeira de reflorestamento usadas como base para carregamento e transporte de grandes embalagens que após o uso são descartados como resíduo no meio ambiente.  Com o selo copyleft o projeto pode ser encontrado no site www.studiomama.com explicando como realizar passo a passo a montagem de cada móvel.
As luminárias René Descartes são embalagens plásticas “brutas” e com estrutura de pallet. O projeto tem parceria com a COOPAMARE, associação de catadores de materiais reaproveitáveis de São Paulo.

10.9.12

Inspiração para decoração: RENDA!

As rendas surgiram na Europa entre os séculos XV e XVI. No início, ela era usada nos figurinos utilizados pela corte e pelos membros do clero, feita com tecidos de fio de prata, ouro ou seda.

Desde o século XIX , a renda já faz parte de detalhes de vestidos, casacos, luvas, enfeites de guarda-sóis, lenços, xales, mimos, mantilhas lançadas sobre os ombros, entre outras peças do vestuário.

A renda é elaborada com pequenas aberturas na superfície e desenhos decorativos produzidos manual ou tecnologicamente. 



A diferença entre o século XIX e o que vivemos é que nos dias de hoje este tecido pode se impor no look como um todo. Não é difícil de ver nas ruas, a renda presente em calças, vestidos,compondo sobreposições e em trajes estampados para as mais ousadas. No Brasil ela intensifica o poder de sedução do público feminino.







Aliás, em nosso país a renda desembarcou junto com a família real portuguesa, e nunca mais abandonou as terras tropicais.

Com o passar dos anos os tecidos caros usados na fabricação das rendas foi sendo substituídos por matérias primas mais baratas, como o algodão, viscose, náilon e elastano. Isso fez com que a renda se tornasse um produto acessível a todas as classes sociais.

Com as facilidades de se encontrar [e comprar] a renda, ela deixou de ser só um acessório do vestuário e hoje é usada também em projetos de design.



 


  







 
#ficaadica de como fazer desse tecido um aliado [de muitíssimo bom gosto!] na decoração da sua casa!

28.8.12

Metodologia do Design

O papel do designer vai além de ser criativo e fazer coisas bonitas. O profissional tem um conhecimento multidisciplinar que o torna capaz de atuar em diversas áreas.
 Ao assumir um projeto, o designer passa por um processo metodológico a fim de detectar, analisa e solucionar um possível problema.
Vamos deixar aqui um esquema geral desse processo metodológico que "guia" os profissionais da área.


                                                                                      fonte: http://www.csaq.org.br/site/noticias/pagina/6


Lembrando que não há uma "receita de bolo" no processo de criação do designer. Pode acontecer de etapas serem puladas e outras acrescentadas a favor de um melhor resultado.


23.8.12

Empresa Metroquadrado da vida ao galpão dos anos 50.


Localizado em Joinville, o galpão sobrevive entre prédios residenciais no centro da cidade. Originalmente o galpão servia de marcenaria para uma construtora, hoje ele funciona como escritório da Metroquadrado. 


Segundo os arquitetos responsáveis pelo projeto o objetivo principal era recuperar os aspectos originais do prédio e adaptar toda a tecnologia necessária ao funcionamento do escritório.



Fachada de vidro, que serve também como vitrine para expor tanto instalações próprias como de convidados.


Antigos tijolos maciços, revelados com a remoção dos rebocos existentes.  


O mobiliário, utilizado no projeto é constituído de móveis simples de estrutura metálica que fogem dos padrões de mercado e remetem à própria estrutura do galpão.